A Garganta da Serpente

Lucas de Grammont

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o nada do tempo

não me importo
qual idioma tu falas
tenho a ti dizer
gestos musicados
leia em meu grito
profundo refletir de silêncios
não quero nuances excessivas
tenho a negra noite
por ventura não és
devorador da beleza?
interprete como bem quiseres
símbolos e mistérios meus
não me importo
com teu coração de geleira
abismos passam por mim
deixarei à tua fome o meu legado
leia em minha jornada
a ambição de ser eterno
não voltarei um passo
décadas me fazem vencer
interprete como bem quiseres
o sal do meu suor e vigor
por ventura não aguardas
o meu corpo sob os gerânios?


(Lucas de Grammont)


voltar última atualização: 19/04/2011
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