Um texto vulgar

Interessante...
o amor de um verão não se repete não,
será que muda de estação
ou só esquenta o coração?
Como a máxima da paixão
num louco e indeterminado coração que sofre,
brinca e vê a vida passar
sem um amor a ficar,
triste como o ensejar de seu ser,
não que seja você que o ame,
mas além dos limites do viver
no âmbito do almálgamo do ser,
encontrarás o amor como ideal,
algo além do normal,
bem próximo á você,
não sei se vai entender,
talvez não entenda o viver
e pergunte ao solitário coração,
se ele não tem uma emoção pra te dar,
e perceba a tristeza fazer da resposta
uma analogia fria do dia,
verás o sol descendo o horizonte,
longe, bem longe...
mas tão real quanto o beijo quintessêncial que roubou
de quem a amou e não valorou seu amor.
Esqueça, não pense mais nisto,
foi um lapso, não voltarei a errar,
como um viajante no mar,
que de tanto marejar perde a razão,
o coração vagueia pelo ar
tentando encontrar a verdade,
não acredite no dito,
é esse silêncio maldito,
que me faz delirar.
Acredita?
Não?!
é apenas um texto vulgar.

(Lucas Matos)