A Garganta da Serpente

Lua de Prata

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Lágrimas

Noite gelada e pardacenta
Apenas o calor das lágrimas,
Percorrem a face gelada...
A dor, por tão intensa,
Tudo à passagem desmoronava!
Nada importava!
Mas…
Naquele instante,
Um som incessante…
Fez sonhar ou imaginar
Que existia um outro mundo,
Pintado de mil cores
Outras pessoas que esperavam
Carinho e disponibilidade…
Esse ressoar retumbante
Fez cair na realidade.
Perdoem a indelicadeza,
Não fui capaz de reconhecer
De ver a riqueza,
Contida nesses corações…
Minhas lágrimas são uma dádiva
Num apreço à sua dor.


(Lua de Prata)


voltar última atualização: 28/10/2005
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