A Garganta da Serpente

Lourival Silveira

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HORAS FELIZES

É sempre de espera
As horas felizes
Que amenizam tristezas
Demoram demais
Para por cartas na mesa.

Alegria do encontro
De um dia rever nossos pais
E amigos queridos,
Que não voltam jamais.

Alegria de andar
Pelas ruas da infância
Sem nunca crescer
E ser eterna criança.

A alegria da espera
De tantos natais
De sapatos tristonhos
Que receberam jamais.

A alegria de tudo
Que um dia trocou de lugar,
Deu vez à tristeza
Que insiste em ficar!

A alegria
Já faz tanto tempo morreu...
E o resto da história
Acreditem, sou eu!

(16/12/2003)


(Lourival Silveira)


voltar última atualização: 08/03/2005
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