A Garganta da Serpente
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Louis Pierre

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SEIOS PARA MINHA BOCA

Novos paraísos erguidos com suor rubro da insanidade
Oceanos de sangue jorram das bocas vítreas
Então, derramai
Derramai
Derramai
Aqui no meu ombro
Teu corpo é a cama para meu corpo
Tua pele é transparente
Teu sorriso eclipsado
E quando me observas com volúpia
Também estou a desejar-te intensamente
Então, olhai
Olhai
Olhai
Quero meus prazeres de forma profana
Intensificá-los
Quero minha sombra te expremendo

Na garrafa está a serpente
Seu veneno é vermelho
Qual ao interior da vagina alcochoada
Quebremos os sinos
Para o estrondoso barulho
Não apaguemos as chamas do inferno até raiar do dia
Todo sempre
Todo sempre
Todo sempre
Nenhum sempre
Dos sonhos á novas esculturas
Obervemos a noite
Os gritos
As luzes
A louca àcida
Tão distante
E tão perto
Criando deuses pagãos
Destruindo os rituais de heresias
Reinventandos os sacrifícios
Seduzam-se!!
Amem-se!!
Matem-se!!

Entrelaçemo-nos na língua da noite
E suguemos os seios da lua

Gritemos loucas palavras

Enquanto trepamos nesta cidade entorpecida !!

(Louis Pierre)


voltar última atualização: 04/01/2000
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