A Garganta da Serpente

Lorena Renda

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Um qualquer coisa de desespero não me deixa escrever
Esforço-me
Isso, essa ânsia do saber, diz não ao registro naturalmente infiel aos meus pensamentos
Já hoje, caminhando nos meus próprios caminhos me dei conta de que estava procurando por uma pista, uma pista da vida .. qualquer coisa que fosse...
o mínimo de segurança..
de que o caminho é meu .. de que o chão é chão e de que os pés sou eu quem pisa
Numa súbita alegria percebo que tudo conspira, que a pista não só estava ali .. como era ali.

Ledo engano
Desmoronou

Nem o chão é mais chão
os caminhos infinitos
A vida não deixa nem migalhas
O destino prega peças
Cansativo esse caminho que trilho só ...


(Lorena Renda)


voltar última atualização: 17/06/2010
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