A Garganta da Serpente

Lizandra Silva

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

MADRUGADA

Venho sentindo a madrugada
Esse manto azul-negro que me cobre
E me mantém.
Venho sentindo uma dor imensa
Regada de medo e desespero
Esperando o amanhecer
Que me traz incertezas
Tão grandes quanto a noite
Tão fortes quanto o dia
Tão tristes quanto eu...


(Lizandra Silva)


voltar última atualização: 01/06/2005
6235 visitas desde 01/07/2005
Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente