A Garganta da Serpente

Ligi@Tomarchio®

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Onde as palavras?

Dos espinhos, não fujo mais...
Se desejo o perfume das rosas,
saborear suas cores
eles, lá estarão.

A natureza das coisas
nos dá o que de melhor possuem
cabe a nós, simples mortais imperfeitos,
desviar, escolher os caminhos...

Minh'alma chora a dor da incerteza
o amor dissolvido na chuva
os sonhos escondidos nas grutas
a solidão nos vãos do pensamento.

Quisera ser a rosa encarnada
receber as lágrimas do céu
a sabedoria das profundezas da terra
a luz das divindades protetoras...

Os espinhos, abandonaria no mar
ao mesmo tempo, as dores sumiriam
no mundo curado, a paz dominaria
perpetuando o amor universal.

Continuo a sonhar o engano
iludida, oceano prateando
encobre o ser etéreo
eu, desço mais um degrau...

(SP - 10/09/2009 - 17:05)


(Ligi@Tomarchio®)


voltar última atualização: 15/03/2010
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