A Garganta da Serpente

Ligi@Tomarchio®

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Paraíso Poesia

Poeira
mera penumbra
perambulando diante dos olhos
retidos pelo espelho
sem alma
e com calma se arrepende.

Perene
puro ar
esvoaçar de desejos
soltos nas madeixas negras
do destino felino
arredio
trancado.

Abissal
das profundezas
profanadas palavras surdas
envolvem os diamantes
imantados de desejo.

Real
realeza dos véus
a cobrir sentimentos
verdade de ser
coragem de amar
o paraíso dos versos.

Universo
travado e contido
no desvão
invento e talento
incoerente e presente
no coração
e a tinta a escorrer
da pena.

Interno ser
eterno pensar
o sentido
sufocador e irreproduzível
reluz
emerge repentino
sem nada a esquecer.

Poesia paraíso
é apenas ser
paraíso poeta.


(Ligi@Tomarchio®)


voltar última atualização: 15/03/2010
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