L'âge D'or
(uma leitura)
Vaca frígida
A mão esconde sapatos
Os..., ela está morta
Aranhas e moscas não são suficientemente boas
Óculos de médico, que besteira
O inferno é viver muito mais
O vento e a sobriedade das trevas
Oh! E de amor se morre
Não sei escrever música
Polindo garrafas, lixando unhas
Fogo naturalmente saindo pela porta
Ah! Agora um Van Gogh!
E pêi! pêi! O menino cai, morto
Repulsa se confunde com pena nos olhos foscos
Das moscas transfiguradas em mulheres
Meu anel! Perdi meu anel!
Tapa pelo vinho derramado
Mas ela sente prazer
Todos dançam
Cânfora nas rosas cálidas
Comeram-se os dedos
E de amor se morre
(Leticia Beze)
|