A Garganta da Serpente

Leticia Beze

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The Puppets of Iron

(Abertura/1º Ato; Mazeppa/Tchaikovisky)

Borboletas no céu alto
Pastagem absoluta de estrelas
Pássaros mitológicos
No sétimo céu, véu encantado
Mergulho e pedras se vão longe
Dentro do oceano olhos abertos
Unindo sangue e vento
Telhados e reis
Rainhas mutiladas em sonhos apocalípticos
Deslizam como suor pelos rostos nus
Sonhos de primavera
Mas eu prefiro outonos
Quarentenas em celas
Celibatos invictos (minha letra volta a ser a mesma)
Girando caindo junto às folhas
Ruas de pedra, caminhamos muito?
Ou foi só a angustia do ar parado?
Depois as cores se separaram
A noite se foi
Deixe-me segurar suas mãos
Te levo à qualquer lugar
Sobretudo onde não existam
Arcos, violinos, tocando a revolta
Deuses brilhantes, borboletas nas sombras
Flutua na correnteza uma folha
Leve do rio, livre da água
Tranqüilidade forçada
Anunciando princesas tristes
Fagotes se elevam e flautas choram
Entre pedaços de lembranças alegres
Passado e presente paralelos
Impaciência trazendo desespero
Forças sobrenaturais lutam para o equilíbrio ser mantido
Não, corra, pare, os sentimentos
Urgência, lentidão, silencio
Novamente um suspiro
Passos para o cântico se formar
Fé exposta, anjos e esperança
Como única salvação individual


(Leticia Beze)


voltar última atualização: 25/03/2004
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