A Garganta da Serpente

Leila Silva

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Omnibus

Sharp… Panasonic… Deus
Passeio na cidade desproibida
Suada… vazia
de sentido
O ônibus vai
e a minha retina retém
todos os letreiros
os números, as formas disformes
os paradoxos
os meus ouvidos captam
o silêncio do homem triste
que olha sem olhar
a cidade sem sentido
Há quem sorri
um riso educado
desconfortável
Há olhos que se olham
Susto
Sinal desrespeitado
(Talvez chova, faz tanto calor!)
Ponto final


(Leila Silva)


voltar última atualização: 13/10/2003
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