A Garganta da Serpente

Leila Barreto

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Covarde

Sou covarde, sim covarde
Por naquele momento
Em que me maltratou
Eu não ter dito que era o fim

Sou covarde por tantas vezes
Que chorei por medo de terminar
Algo já tinha acabado

Sou covarde por cada vez
Que me disseste que amava-me acreditei
Acreditei por medo...
Medo de olhar seus gestos e perceber a verdade

Sou covarde, covarde sim
Por cada vez que me tocava e não resistia
A teus beijos

Sou covarde pois acreditei
No que teus lábios me diziam
e não enxerguei o que teu coração me mostrava

Queria ser corajosa em dizer-te agora:
Adeus, some, não preciso de ti, não quero mais te ver!
Mas não posso
Porque sou covarde
e só posso dizer...
Eu te amo...


(Leila Barreto)


voltar última atualização: 12/12/2005
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