DA CANELA À CANELINHA
Na queda da canela, ao leito do rio, Canelinha torna-se ponto de estada dos
naus, que ali cruzavam.
Perdida no círculo do vale, centrada pelo majestoso da Costa Esmeralda,
embalada pelo rio Tijucas, navegável afluente de ricas bacias, e peixes
suntuosos...
Da canela de cheiro, nasce Canelinha...
Terra humilde, de povo lutador, que da aquisição de cada dia o
pão que vai à mesa...
Terra ilustre, de simples naturalidade tal qual de uma criança...
Cidade de terra farta, onde tudo que se planta-se, colhe-se,
Do arroz a cana - de - açúcar, do capim meloso para trato das
criações,
Do gado de corte, ao gado leiteiro...
Da terra sai os frutos, laranjeiras e macaxeiras...
Flores ilustres, das margaridas as orquídeas...
Terra rica de belezas, de coqueiros solitários e palmeiras luxuosas...
Terra que acolhe, e foi acolhida, pelo povo que aqui chegou,
Povo este que trouxe de suas terras, suas alegrias e saudades...
Saudade está quem aqui já esteve leva em seu coração...
Mas leva - se também a clemência de gente...
(23/10/2007)
(Leandro Micheli)
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