A Garganta da Serpente

LCambara

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

Noite

Nada sei de ventos
ou poços,
o suspiro da noite me basta.
Percorro o caminho à procura
de um olhar
vejo um imenso vazio
ouço
a mansidão
o silêncio
em muros, vitrines e asfalto.
E
uma voz me diz
é um assalto,
não roubo de qualquer coisa
grana, grama, cama..
mas
sonhos e utopias
desejos, lamentos e sinfonias.
Paro.Volto.
O poço seca
o vento diz adeus
a noite termina.


(LCambara)


voltar última atualização: 08/03/2005
4693 visitas desde 01/07/2005

Poemas deste autor:

Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente