A Garganta da Serpente

Laura Limeira

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LIVRE PENSAR

Não faço métrica de rima em nenhum verso
E é assim que escrevo desde o adolescer
Mas costumo selecionar os acontecidos
Para então depois tudo escrever

Ser poeta, é ser leal e nada mais
A si mesmo e a todos, incondicional
Amando, sendo amada, como for
Somente importando o casual

Assim vou poetizando meus sentires
Doridos ou felizes, tanto faz...
Deixando devanear meus pensamentos
Desbravando caminhos só de paz

E o tempo, sempre a correr, vai se esvaindo
Ante à luz de cada amanhecer
Enquanto vivo os meus dias, só por viver
Diante dessa saudade a fenecer!

(30.11.2004)


(Laura Limeira)


voltar última atualização: 03/01/2005
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