A Garganta da Serpente

Laura C. Skerk

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Fechar no punho os estilhaços
os fragmentos que conservo do teu nome
e permitir que o corte se prolongue
pela mão
pelo braço
pelas têmporas
até que a repetida sentença da carne
atravesse a cartilagem e o osso
e se consuma no rito de um flagelo
apenas comparável à tua ausência.

(Poemas do livro "menos que o silencio")


(Laura C. Skerk)


voltar última atualização: 09/03/2009
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