Pseudo amor (II)
Teus olhos em mim faíscam,
Suas curvas estruturais.
Minhas mãos trêmulas deslizam,
Por teus seios descomunais.
Teu cabelo longo, preto,
Seu cheiro doce e de narciso.
O teu sorriso carnavalesco,
É tudo que preciso.
Teu nariz pequenino,
Sua cintura de pilão.
Me transformam num menino,
Que de libido, perde o chão.
Suas roupas tão coladas,
Não maltrate, por favor.
Quem dera estivesse apegada,
Ah! Esse meu pseudo amor.
(Kil Cavalcante)
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