A Garganta da Serpente

Karin Schmidt Rodrigues Massaro

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FLOR II

Eu vejo a flor que nasce.
Vejo a flor que explode.
Inflorescência do amor.
Vejo a flor que implode
da mulher, o dissabor.
A flor que exala e seca.
Sem água.
Sem carinho.
Sem sol.
Sem fruto.
A flor que é perdida.
Desiludida.
Fraca.
Tomba.
Morta.
Eu me vejo a decompor.
Eu me vejo essa flor.


(Karin Schmidt Rodrigues Massaro)


voltar última atualização: 26/10/2009
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