A Garganta da Serpente

mato, Julio Cesar

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Rótulo: INVÁLIDO

Pessoas,
Andam,
Correm...

Humanos.
Mas eu,
O que sou?

Os curiosos,
E gente
Em dó,
Meu corpo,
Procuram.

Onde está???!!!

Meus olhos,
Meu resto,
Se isolam,
Se perdem,
Se sangram,
Me acabam.

A cada dia,
Um a um,
De esperança
Morta como eu.

Quero ser gente!
O rótulo não deixa:
INVÁLIDO.


(Amato, Julio Cesar)


voltar última atualização: 30/10/2006
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