A Garganta da Serpente

Juliane Kamma Fortunato

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SEM PALAVRAS

Não escrevo tão bem como os grandes poetas
No entanto, só digo a verdade
E escrevo com a alma
Por isso,se comparada a sentimentos
É minha poesia tão bela quanto a dos outros poetas
Já aclamados outrora.
Teço essas pobres linhas
Sem nexo,sem métrica
Apenas para matar o tédio
Que se apodera do meu ser agora.
Fadiga de não ter o que fazer!
Fadiga de não ter o que pensar!
Pois todos os meus pensamentos
Estão presos do lado de fora
Desses muros de tormentas,dessa prisão que me arrebenta!
Como é triste o pesar de uma alma aprisionada
E louca para transpor as muralhas por ela erguidas!!!
Como é louco escrever sem ter nada para falar!


(Juliane Kamma Fortunato)


voltar última atualização: 08/09/2002
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