Ensina-me a não te querer
Como poderiam os teus olhos aos meus explicarem
Que no teu coração não há lugar para o meu?
Sei o quanto procuro te esquecer
Sofro ao não tentar te rever
Também sei que a tua presença
É o que há de mais distante
Que o teu sorriso e felicidade
Não caminham a minha procura
Não posso falar-te
Nem tão pouco, por muito tempo olhar-te
O mundo distante em que habito agora
Criado pela tua indiferença a minha alma
Tornou-se parte de uma prece
Que vive sussurrando a tua felicidade
Ensina-me a não te querer...
(28/10/01)
(Juarez F. Dias Filho)
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