A Garganta da Serpente

Jota Lemos

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sem mais

nunca mais um poema de amor
nunca mais um poema de morte
nunca mais um poema de azar
nunca mais um poema de sorte
nunca mais dizer te amo
nunca mais uma consorte
nunca mais amor e morte
nunca mais azar e sorte
adeus poemas efêmeros
ate já palavras disformes
com licença caras rimas
que um deus as aborte


(Jota Lemos)


voltar última atualização: 01/04/2007
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