A Garganta da Serpente

José Maurício de Oliveira Neto

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Poema que nasceu morto e
floresce enterrado no jardim
Solícito, solidifico em mim
a solidão.
Sozinho, no solo fértil incorporo
o silêncio.
Determinado, desmancho minha singularidade
a deterioração.
Misoneista; me integro mutante
à mistura.
Calcificado, cadáver fatídico fecundo
o caos.
Noitificado, ilumino o tempo e exorto
a criação.


(José Maurício de Oliveira Neto)


voltar última atualização: 10/02/2003
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