A Garganta da Serpente

Jorge Lima

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Álika

Sopra o vento
e as árvores dançam,
mudam de estação.
Brisa vai empurrando a vela
virando o barco, a vida
navega em outra direção.

Vai varrendo as planícies
levando a semente da flor mais linda.
Viaja pelos espaços vazios
seguindo destino
até brotar no meio de nada.

Álika
regada pelas mágoas
Cresce assim, à distância.
Seu sumo é a esperança
de que um dia será amada.

Baila suavemente,
seduz meu corpo
com suas inúmeras pétalas e paetês.
Zunindo e reluzindo as palavras,
cantando numa só pauta.

Álika
de todas, a mais bela.
É uma miragem,
talvez mais que uma ilusão...
É uma flor, uma fada
um sorriso, uma lágrima,
é dona do meu coração...


(Jorge Lima)


voltar última atualização: 25/10/2006
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