A Garganta da Serpente

Joaquim Alves

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Há uma dor
que não tem limite ou cura
não não tem

cravada no mais fundo da loucura
sobe à garganta
invade a mão
é como se estivéssemos possessos
e sem nada possuirmos
a não ser essa dor
que não tem limite ou cura

apenas um sorriso
inesperadamente aberto

(poema extraído do livro, ainda inédito, "Do amor... já pouco se sabe")


(Joaquim Alves)


voltar última atualização: 10/05/2007
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