A Garganta da Serpente

Joaquim Alves

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aqui, onde o silêncio se instala
e os nervos pedem água
aqui
começa a terra que a lua
desconhece
aqui
onde parece pouco haver
para dar
é o azul da esperança
que resiste
aqui
entre o cinza das tardes
e o sol que volta
a brilhar teimosamente
nas manhãs que se seguem
aqui

será que ainda há gaivotas no tejo?

(poema extraído do livro, ainda inédito, "Do amor... já pouco se sabe")


(Joaquim Alves)


voltar última atualização: 10/05/2007
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