A Garganta da Serpente

João Sevivas

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à solta

A vida anda à solta
E nós presos à carapaça
Do contingente
Passam de comboio as sombras
Sem sonho e sem corpo
E a gente
Espeta a faca na saudade
E apenas as coisas se esmagam nos poros
Atropeladas pelos carris do tempo


(João Sevivas)


voltar última atualização: 11/09/2009
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