A Garganta da Serpente

João Sevivas

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A flor

Leva os cabelos escorridos
Como pétalas desmaiadas
Dorme um sono até ser plantada
E espreguiça na terra
Um novo dia
De mão em mão
A magra e pequena árvore
Foi levada do seu chão
Mas vai feliz
E com alegria
À procura do novo lar
Tem já o fruto na raiz
Cheia de vontade de viver
E é outra vez flor quando for a plantar


(João Sevivas)


voltar última atualização: 11/09/2009
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