A Garganta da Serpente

João Sevivas

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Nunca saberei

Através das tuas palavras eu me ouço escrito
Dois seres na mesma pena
Tu ditas eu escuto tu me ensinas a entender

Na frase encadeada o meu sangue fito
A fluir nas tuas maduras letras
E nunca me pergunto se és ou não um poema

Os olhos são de ambos
Como de ambos são as mãos
Repartimos a alma, como posso saber

Quem és quando me escuto


(João Sevivas)


voltar última atualização: 11/09/2009
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