Do Pó ao Pó
Volverás para a terra em que surgiste
É a sina de todo ser vivente:
Expiar nesse mundo muito triste.
Ser simples maltrapilho penitente.
Concentre tuas forças no presente.
Já que o futuro, amigo, não existe.
Isto revelai a toda tua gente:
É um engodo antigo que persiste.
Mas, acredite, não estarás só.
Acompanhar-te-ão todos do mundo
Desde o primeiro ao último ser mortal.
Finalmente estarás livre do mal
Que te afligia segundo a segundo,
Quando tu retornares a ser pó!
(dezembro 18, 2003)
(J. Monjellos)
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