A Garganta da Serpente

J. Monjellos

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

A catedral soturna dos meus sonhos

A catedral soturna dos meus sonhos,
Onde a sombra e o desgosto também moram
Onde as almas perdidas vêm e imploram
Libertação dos males mais medonhos.

Seres caminham lúgubres, tristonhos
Atropelam-se e caem, sofrem, choram
Nas imensas torpezas que aqui afloram
Sustentando os demônios maus, risonhos.

Na torre dessa igreja brilhará,
Uma luz negra! Luz da estrela má,
Que iluminará sempre a minha sorte.

O brilho dessa estrela me conduz,
Projeta a sombra exata de uma cruz,
No chão onde hei de estar depois da morte!

(março 12, 2000)


(J. Monjellos)


voltar última atualização: 19/10/2009
9182 visitas desde 01/07/2005
Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente