A Garganta da Serpente

João Mario Fleury Corrêa

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A ESPERA

A espera
Avança
Infinita
Dança sobre mudos tropéis
E se lança
Silenciosa
Sobre o negro
Rude
Veio-estanque...
Qual manancial de morte
Em vida
Ávida ferida
Da hora
Do tempo
Em que foi retida
Em mim
E num sonho
Esquecida.


(João Mario Fleury Corrêa)


voltar última atualização: 16/01/2004
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