A Garganta da Serpente

José Henrique Calazans de Souza

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Verde Vaga

Verde vaga que assoma à praia
Como virgem pura que na areia desmaia
Verde vagas que na praia se encerra
Como cadáver podre que na campa se enterra.

Verde vaga que a branca espuma
Traz para brincar aos pés da criança
Verde vaga levada pela bruma
Carregando consigo tanta vida e tanta lembrança

Verde vaga que o doce perfume
De terras longínquas aqui nos traz
Traz também o negro azedume
Do velho marujo que em tuas águas jaz


(José Henrique Calazans de Souza)


voltar última atualização: 30/10/2006
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