A PEDRA DO ABISMOO sal das lágrimas no caminho. A rosa desfolhada, as pétalas sangravam entre as pedras. O tempo vai e vem como as ondas, como um pêndulo. Uma faca contra o grito, a que nem o eco responde. A lua dos mortos acena do alto. Já nenhum resíduo de herança: O corpo de ninguém no recife das estrelas. (José Carlos Brandão) |