A Garganta da Serpente

Jailson Santos

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LÁGRIMAS QUE DERRAMEI QUANDO EM MEU DESESPERO TE AMEI.

Lembro-me segundo por segundo do dia em que partiste
Eu não entendi os motivos foi lastimoso comovente...
Não sei onde estás, só sei que continuo aqui tranqüilo e triste.
Tentando fazer com que renasça das cinzas este amor ardente.
O mesmo que outrora tão babélico em meus olhos viste
Tão simples, tão desesperado, tão doente.
De anseios e de desejos...Desesperadamente
Padecendo de ânsias ao lembrar desta boca que me sorriste

Oh! Rainha dos meus amores se eu pudesse prender-te
No aconchegante cárcere do meu amor
Para cicatrizar este corte irremediável de perder-te
Que converteu-se na verdadeira razão da minha dor
Oh! Rainha se acaso vires que eu possa merecer-te
Por um dia, por um segundo ou para sempre seja como for.
Que o destino, que DEUS o mais depressa possível me leve a ver-te.
E arranque dos meus lábios este dissabor

Que assassina pouco a pouco os meus beijos
Fazendo com que eu manifeste gestos famintos
Por DEUS não consigo conter este desejo
Que pouco a pouco mata-me e eu não sinto.
E se realmente hei de morrer amando isto pouco me importa
Esta noite hei de embriagar-me com uma taça de vinho tinto
Pois desde o dia em que você partiu a minha vontade de viver está morta
E eu não sei se vivo um amor impossível ou extinto

Então deixem-me ser tomado por esta embriaguez ,por esta doença sem cura
Que é amar-te
Que o tempo mostre-me se isto é amor ou loucura
Sei que um dia hei de matar-te
De amores...sim de amores
Que me farão esquecer de todas as lágrimas que derramei
Andando por um caminho perdido e sem flores
Quando nas garras do meu desespero te amei.


(Jailson Santos)


voltar última atualização: 14/07/2004
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