A Garganta da Serpente

Izaqueu Julian

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CARAVANZARY

Na solidão do que a alma sente,
suspensa a um falso gostar,
se desfez o sorriso.

O tempo passou lentamente,
o desejo puxou a noite,
amanhecera sozinho.

Se o sol ofuscava o olhar,
a luz do dia era ausente,
e só te busquei friamente
quando expurguei o carinho.

Eu quis o pulsar da pele,
eu quis o toque da mão..
mas quis tão tudo e tão nada,
que perdi a direção.


(Izaqueu Julian)


voltar última atualização: 04/01/2008
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