Separação
O céu se cala para ouvir meu lamento
silencia a dor
cai a escuridão e observa
a musica soa em coro de galões de cantores da opera maldita
nenhum som mais
a dor apunhala
e eu tenho a palavra
e ela abrange os sons da escuridão
arranha a terra!
cravou o punhal profundo da perda
a impotência gera canhões de ferro
era seu coração um copo cheio de amarga crueldade
selado a visão da verdade
pensou nas suas fronteiras
esqueceu a doçura
já lhe dissera enquanto preparava a fogueira
pedras de araucano invadem sua armadura
Em vão..em vão...
Sonoro, só tu não beberás a taça
ouço o pulso da água do teu primeiro amanhecer
oh! poderosa morte da separação!
(julho/2008)
(Ivy Marie Rousseau)
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