A Garganta da Serpente
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Pedra

Qual sabre de um guerreiro
Teu grito corta a noite sombria
E no coração de pedra se choca
Fluindo a água de uma fonte profunda.

Escorre o liquido levemente salgado
Da estatua viva sem dor
E a transverte com o sentido do medo
Que o cinza se transforme em cor.

E como a lhe lavar os seixos
Que o tempo aos poucos acinzentou
A água docemente salgada
Faz pulsar a vida sem dor

E colore brilhando o espelho
Que reflete o rubro de sangue
De um coração se abrindo em flor.


(Israel Silva de Alcantara)


voltar última atualização: 01/08/2004
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