A Garganta da Serpente

Irimatines Oliveira Lima

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A DESPEDIDA

Era noite de densa cerração
No Rio Guamá apenas refletida
A luz dispersa de alguma embarcação
Turvando o olhar triste da partida

Mãos trêmulas, temor, ansiedade
Sintomas de um amor em despedida
Qualquer tempo parece eternidade
Conspirando discreta em nossa vida

Cena triste que o tempo me repete
De um olhar perdido pelo cais
Nos corações uma esperança leve

Procurando motivos, respostas ideais
Nos lábios um sussurro de "até breve"
Nos corações, um eco "nunca mais".


(Irimatines Oliveira Lima)


voltar última atualização: 10/03/2006
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