Decadência
Diante de ti cai a máscara,
Revelando tua face cadavérica,
Exangue expostas aos vermes,
Que por entre tuas narinas e tua boca,
Rebolam em dança macabra,
Devorando a carne que teu ídolo lhe deu,
Ensangüentando teu peito do sangue que cai
Da tua verdadeira face...
Teus braços ardem em desespero,
Tentando limpar a sujeira que te corrompe,
Tuas unhas te cortam castigando a carne traidora,
Teus seios secam revelando tua decadência,
E do teu coração escorrem fezes,
O melhor modo de revelar teu interior...
Tuas costas queimam sentindo as chamas,
Tua nuca abre-se espirrando teu sangue,
Teus ossos se partem desabando teu corpo,
Ajoelha-se em fraturas expostas,
Rasgando tua barriga e tua cintura,
Te espetando em teu própio esqueleto...
Tuas pernas se abrem,
Rasgando tua virilha pútrida,
Liberando o cheiro de sexo,
Da tua pecadora vagina que se contrai bruscamente,
Entregue ao sangue de tuas passadas orgias...
Devorada pelas moscas é teu pleno futuro,
Teu preço por ter trocado o que já era teu por prazeres momentâneos,
Queime enquanto rio e acaricio teus lábios com os meus,
Escarrando em tua boca,
Esfaqueando tua alma...
(Incubus)
|