A Garganta da Serpente

Incubus

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Do Nada.... Ao Nada
(Inspiração: Verídico....)

-Prólogo-

Visões doces... Felicidade...
Ainda sem conhecer a maldade...
Não sabendo ainda sua personalidade,
Não sabendo ainda, sua identidade...

Descobri...
Com sua morte...
A dor que seria minha companheira,
Até a minha hora de também ir...

Em você dei meu último beijo...
Em seus lábios gélidos...
Olhando uma última vez seu olhar já vazio...

Sofri, beirei a insanidade...
Perdi minha santidade...
Pereci...

-Interlúdio-

Andei em sombras...
Nas sombras do passado...
Mas ninguém me assombra...
Exceto eu mesmo...

Caí no abismo da Danação...
Ao liberar fagulhas de minha depravação...
Não queria de lá sair...
Procurava minha própia destruição...

Uma fraca luz...
Assim como a minha...
Me deu as mãos...

Nos amamos...
Éramos a cura um do outro...
Saímos...

-Epílogo-

Vivi mais uma vez...
Desta vez sabendo de todas...
Todas as maldades do mundo...
Achava eu...

Fui tolo em não perceber...
Que eram sombras...
As mesmas que voltaram...
Para me atormentar...

Ferimentos na alma...
Escorrem sentimentos....
Inclusive Amor...

Uma necróse espiritual...
Nem vivo... Nem morto...
Apenas... Sozinho...


(Incubus)


voltar última atualização: 16/10/2001
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