A Garganta da Serpente

Igor Mazzero

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Não dá trégua
Essa miséria enlatada
Fabricada entre a vaidade
E a caça pela felicidade.

Era trás era
Sempre: seria ou será.
A melancolia já é pré-histórica
E ainda sigo com vontade de chorar.

Mas choro comigo e sem trovejar.
Delírio no branco como um pássaro ferido
Que voando um imenso mar de perigos
Busco um inabitado sorriso onde se ilhar.

E num silêncio verde sempre por madurar
Sentir tudo desde a distância
Como quem sente Deus desde o altar.


(Igor Mazzero)


voltar última atualização: 02/02/2009
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