A Garganta da Serpente

Hadan F. Porfírio

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Embora

"Era meu túmulo, embora não soubesse
Era meu anjo, embora não me amasse
Foi meu funeral, embora não o aguardasse
Era meu martírio,embora não sentisse
Eram minhas lágrimas, embora ignorasse
Era o meu sangue,embora o odiasse
Era o amor devoto, embora sempre ignorado
Era minha vida, embora a tivesse violado
Eram meus sonhos, embora fossem pesadelos
Sempre fora minha deusa, embora nunca o dissesse..."


(Hadan F. Porfírio)


voltar última atualização: 25/03/2010
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