A Garganta da Serpente

Guilherme Pirajá Cardoso

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A Busca da Borboleta Atômica Pelo Arco Íris de Ferro

Ponderado na medida do impossível
Alucinado na ferida do destino
Cores e valores de um povo invisível
Potes cheios de néctares mortíferos
Enlatado mas pronto para abrir
Datado com hora para apodrecer
Sombras e ondas de radiação caseira
Entregue em casa na hora que quiser
Flores do campo
Um campos de guerra
Borboletas atômicas
Obsoleta destruição
Canções de ninar
O cessar que não chega
A fé cega e ignorante
Diante dos olhos
Amaldiçoado poder em mãos erradas
Aperfeiçoado cinismo em prol da dor
Percepções em porções de ciladas
Minas espalhadas na nossa consciência
Sobriedade num grau de loucura
Seriedade num jogo de cartas marcadas
Covardes partes que não buscam a cura
Fogem da dor na frente do espelho
Arco íris de ferro
Um mero bastardo
As fardas falsas
Auto afirmação
Um sopro no elo
Em castelos de fogo
Epilogo do além
Além dos olhos


(Guilherme Pirajá Cardoso)


voltar última atualização: 01/12/2002
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