Solitária Ronda
Quando em fúria cerra os ventos
Em desatinado galopar selvagem
Entrecortando barreiras
De imenso matagal.
Vejo-te qual um guerreiro
Em teu cavalo alado
A transmutar em mil faces
A tua solitária ronda.
Diante de ti.
Em meio a múltiplos delírios
Lanço-me em teus sonhos
De rebelde aventureiro
E torno-me prisioneira
Dos teus insaciáveis desejos.
(Grenda Phinochio)
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