A Garganta da Serpente

Grenda Phinochio

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Noites Frias, Frias Noites

Noites frias! Frias noites!
Às margens do meu corpo
Perpetuadas por longas noites sombrias
Gélidas tristezas por entre vasos e veias
Passeiam esquecidas.
Congelados restos de esperanças
Dissolvem-se em amargas noites insones.
Noites frias! Frias noites.
Noites frias de abandono.
Sem teu calor, sem teu amor de rara poesia
Vou digerindo esta ausência
Que me atormenta dia após dia.
Em dissonantes sons que resvalam
Intermitentes....Contantes....Noturnos...
Tento não sucumbir a esta dor
-Minha eterna companhia-
Que me assalta a desoras.
E entre frias noites de solidão
Ouço no negrume da noite
O palpitar descompassado do meu coração
Debatendo-se na ânsia de rever-te
E de tocar-te pela última vez...


(Grenda Phinochio)


voltar última atualização: 21/07/2009
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