A Garganta da Serpente

Diego André Gorla

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O Jazido do Amor

Não é a força do meu braço esquerdo
A capaz de te levantar flores agora.
Minhas mãos se ocupam de ausência,

Nosso amor suicida
de procura e vaidades
Procurou possuir, possesso,
E não se encontrou debaixo dos escombros

Não tenho ombros pra dar
nem chorar
Tem cheiro, como o querer,
Sublime

Procura, penumbra...
Meu vinho borbulha avinagrado

O amor soterrado
E ficou um silêncio agudo
como a saudade

(25/01/09)


(Diego André Gorla)


voltar última atualização: 29/07/2009
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