O Jazido do Amor
Não é a força do meu braço esquerdo
A capaz de te levantar flores agora.
Minhas mãos se ocupam de ausência,
Nosso amor suicida
de procura e vaidades
Procurou possuir, possesso,
E não se encontrou debaixo dos escombros
Não tenho ombros pra dar
nem chorar
Tem cheiro, como o querer,
Sublime
Procura, penumbra...
Meu vinho borbulha avinagrado
O amor soterrado
E ficou um silêncio agudo
como a saudade
(25/01/09)
(Diego André Gorla)
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