A Garganta da Serpente

Diego André Gorla

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O profeta desceu há tempos da montanha
Não haviam ouvidos para sua melodia
Entre o louco com sua lanterna acesa, embora dia,
E o equilibrista morto,
Morto também deus.

O barquinho à deriva cruzou o século
Já está na hora de mostrar a arma que empunhamos
Repousar o martelo à mesa
Vestir o manto.

Ou ainda temos que chorar com as mãos ensangüentadas,
Visitar o túmulo, repetir o funeral?
Nesse mar de ressentimento ainda sucumbem os rebanhos.

Vai, criança!
Dá seus primeiros passos!

(25/04/09)


(Diego André Gorla)


voltar última atualização: 29/07/2009
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