Talvez
Talvez quisesse
decifrar o vento,
talvez quisesse
escutar o pensamento,
imaginar repentes,
até de repente,
quisesse.
Talvez quisesse
apagar o passado,
redesenhar o futuro,
reinventar o presente
tão inquieto e fugaz.
E na ansiedade latente
fluindo dos dedos
talvez demonstrasse
toda a fome e sede
de versos e poesia,
talvez...
(Giulia Dummont)
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